quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Adeus sanidade!

Tristezas aladas, agora caladas
me trazem saudades dos tempos de dor.

É triste ser sano
e é louco o insano,
que ouve o silêncio das coisas vazias
e enxerga em sussurros a pura poesia.

Que voltem-me as dores
e os devaneios.
E partam tolice,
sanidade
e seus meios!

Que restem-me apenas
loucuras infindas
que possam findar-se
nas noites em claro.

São lágrimas quentes que molham os olhos,
Sorrisos: perigo dos dentes expostos!



sábado, 24 de março de 2012

Protestos inconscientes de minha inconsequente consciência

Batem a porta de minha consciência resquícios do que um dia pude chamar de inspiração, o que hoje não mais e senão, passam a ser fascículos de meu respirar , a prisão de meu mundo palpável que já começo a desistir de tocar!
Minhas rimas parecem não mais rimar , meus conceitos começam a se dissipar , e me pego então em estado constante...em um ser , sem estar!
Meus poemas não possuem estrofes , minhas palavras não são mais como toques , pois são elas agora violentos golpes que me fazem até mesmo implorar pela tal HUMANA dor!
Estas dores pois, parecem não mais doer , a ausência da delas é que me fazem temer meus silenciosos próprios gritos em meio ao vácuo desesperador , que me fizeram chamar consciência...

Lorena Azevedo de Andrade Roriz Costa

sábado, 3 de março de 2012

Atordoados...


A cada instante que passa,
nada,
retorna ao nada,
me vejo fascinada
ou não sei  ao certo
...atordoada...

A cada segundo dos segundos,
uma história de histórias mal contadas,
segundas intenções mal intencionadas
ou não sei ao certo
...atordoadas...

A cada dia dos dias finitos,
o pensamento de que são infindos,
os maus momentos e a dor insólita
marcados pelas escolhas erradas
ou não sei ao certo
...atordoadas...

A cada folha que deita ao chão,
a esperança ou certo exaspero senão,
pois malditos os que me forçam a crer
que as folhas caem e então param de ser
e não tiveram mínima chance,
de saber se viveram ou não o bastante
ou se "não sei ao certo",
"atordoaram-se" pelo caminho...

A cada aniversário passado,
eu versaria todo o contrário daquilo que 
o versátil imutável dicionário
e o atordoado relógio em sentido horário
me fazem esperar...

Mas me fizeram o que sou hoje,
atordoada,
sem esperança,
e tempo para me prolongar!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Amor de um poeta?

...
Enfim entendi...
Que histórias de poemas de amor,
na verdade não começam,
mas acabam em dor!
Pois os poetas só escrevem
momentos,
escrevem apenas odes
de grandes pequenos amores
em poucas palavras,
que são maiores do que
a concreta partícula de amor!
Estes poemas são lidos,
são lidos ...
e o amor é esquecido
em uma gaveta de boas lembranças
que já começa a ficar senil ,
e perde a memória!

...
Enfim entendi,
que poetas são aqueles
que sabem amar...
Mas amar,
até que todo o poema,
encontre apenas um ponto final,
e a dor seja apenas
mais uma palavra banal
em meio a tantas outras
que acabam com um mero sinal.

Na verdade,
os amores de um poeta,
não passam de pedaços de papel,
que amarelam com o tempo e se desfazem,
ou nem mesmo se fazem...

...
Enfim entendi...
o amor de poeta ,
não escolhe idade
e nem mesmo identidade...
Pois pessoas comuns
é que amam de verdade!

...E há quem diga que
cada palavra,
não passa de apenas,
ironia de minha parte...
Só poderia eu então,
continuar me lamentando!...

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Tuatha De Danann - Greensleeves (with lyrics)


Esta música ao contrário do que muito pensam , não foi composta e muito menos tocada por Mozart,mas se trata de uma composição de Henrique VIII (rei da Inglaterra no período de 1509-1547) para Ana Bolena (sua segunda esposa). Esta versão foi gravada pela banda Brasileira "Thatha de Danann ", uma das bandas pioneiras no estilo folk metal. O nome da banda significa "O povo da Deusa Danu" , Deusa da mitologia céltica que seria a Deusa da terra , da vida e da morte .E segundo alguns estudiosos ela seria a avó de Jesus Cristo.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Suportar o sofrimento sem perder a esperança!


Se haverão lágrimas... Que não sejam minhas!
Se amigos tiverem que partir...Que não sejam os meus!
Se um coração tiver que ser partido... Que não seja o meu!
Mas não por egoísmo,
Pois prefiro estar perto quando alguém cair
porque vou ter forças para ajudar!
Se motivos para lágrimas existirem...
Eis aqui alguém que chorará,
e que não derramará uma lágrima sequer,
Pois o dever de um amigo
é secar as lágrimas dos que choram,
e não chorar,
É cair e se levantar sem ao menos
tocar o chão,
É acima de tudo,
não perder a esperança...
ou ao menos não mostrar
que a perdeu!

Parceiros Gold