quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Adeus sanidade!

Tristezas aladas, agora caladas
me trazem saudades dos tempos de dor.

É triste ser sano
e é louco o insano,
que ouve o silêncio das coisas vazias
e enxerga em sussurros a pura poesia.

Que voltem-me as dores
e os devaneios.
E partam tolice,
sanidade
e seus meios!

Que restem-me apenas
loucuras infindas
que possam findar-se
nas noites em claro.

São lágrimas quentes que molham os olhos,
Sorrisos: perigo dos dentes expostos!



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Parceiros Gold