terça-feira, 9 de agosto de 2011

O indevássavel e o poeta.

E se algum dia eu perceber
que acordar é o mesmo
que viver para sonhar?
E se venerei um ser obumbrante
que se fez em um escuro distante,
e agora se dilui com em um tragar,
como o fim de um sonho
o despertar?

E se tudo o que
vi,
vivi,
fui,
e sou...
Não passou e passa,
de um devaneio ou sonho
de um gigante a me observar?

E se o que eu agora escrevo
nunca puder ser entendido?...
Se de minha alma o grito
for só mais um sussurro
o qual qualquer surdo corrupto
poderá ignorar?

Enfim me perguto...
Como posso viver sabendo,
que não sei por que
e o quê sou...
Do que
e a quê vim...
Talvez seja o destino,
...existem aqueles
que acreditam no acaso...
Mas não clamo pela sabedoria do impensado,
do indevassável...
Prefiro não cometer
o pior erro de um poeta
e aceitar de bom grado
a oportunidade de sorrir
esperando o momento certo
se ele assim existir...

Prefiro acreditar
na lei dos opostos...
Pois não exitem respostas
se ninguém questionar...
E o tempo é um preço pequeno...
estou disposta a pagar...

Só desejo que sem devanear
minha alma não adormeça
e eu me esqueça as razões que tive para sonhar...

(Lorena Azevedo de Andrade)


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